Como foram as edições anteriores?
I Festival (2010)
A ação reuniu cerca de 2700 pessoas durante 7 dias com apresentação
de 14 espetáculos, dentre os grupos artísticos do CRIA e grupos culturais da
Rede Ser-tão Brasil (grupos de Salvador e cidades do semiárido baiano). O
evento ainda promoveu a disseminação das artes e metodologias de arte-educação através
de 4 oficinas artísticas e intercâmbio com jovens quilombolas e indígenas reunindo
mais de 80 pessoas. Também reuniu mestras da cultura popular da Bahia com
crianças, adolescentes, jovens e arte-educadores que resultou numa grande
colagem cênica sobre o direito da criança brincar. O Festival contou ainda com
as participações especiais da Cia. de Teatro Vento Forte, de São Paulo, que
abriu o Festival com o espetáculo infanto-juvenil, O Rio que vem de Longe, e da Cia. Teatro C'art, da Itália, com
oficinas de Clown para os participantes do Festival.
Depoimentos:
“O CRIA hoje é a organização mais
importante do país na questão da prevenção da violência física e sexual contra
a criança e o adolescente. O trabalho desenvolvido é diferente pois faz a
inclusão pela arte em várias vertentes, como a saúde.”
Marlene Vaz, socióloga e consultora do CRIA.
"A gente está aqui por amor,
pelo sentido que isto nos traz. Ao mesmo tempo, estamos ensinando e aprendendo,
pensando a família e a comunidade para solucionarmos os nossos problemas
através da arte. O que move a gente é a vontade de se juntar e ouvir o
outro".
Ronald Assis, ex-integrante do G. Artístico do CRIA, dinamizador cultural da
Comunidade de Paripe.
II Festival (2011)
Teatro, educação e intercâmbio cultural foram a tônica do II
Festival de Arte-Educação – A Cidade CRIA – Cenários de Cidadania”, que reuniu
cerca de 1500 espectadores durante 6 dias em vários pontos do Centro Antigo de
Salvador.
Além dos grupos de teatro e
poesia do CRIA, a programação incluiu projetos comunitários de artes cênicas de
5 bairros da periferia de Salvador. O festival contou ainda com a presença do
grupo Beco de Belo Horizonte – MG,
com apresentação de espetáculo e oficina e também do grupo Tapajós, Oeste do Pará, composto por adolescentes e jovens de três
comunidades ribeirinhas da Amazônia. O grupo Tapajós participou de um
rico intercâmbio com a proposta de artes cênicas do CRIA, cujo
resultado foi mostrado com uma montagem cênica.
Inteiramente gratuita, a
programação também promoveu o I Seminário Arte-educação
em Rodas de Conversa com pesquisadores e multiplicadores da arte-educação
da Bahia e outros estados, abordando os temas ‘Teatro comunitário’ e ‘Teatro e
educação’.
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